INFORMAÇÕES DO PRODUTO |
Entende-se que, pela lógica, os símbolos gráficos tenham sido criados para representar, cada um deles, um único som. Todavia, no afã de se firmar a ortografia arcaica e a sua correspondência fonética, cada filólogo ou linguista da época (proto-histórica) exagerava no seu mister. Na implantação do idioma latin, para se ter uma idéia, escreviam-se: Anno Christi, Jejunus, Gemma, Bellezza. Esse exagero continuou, contudo, no latim vulgar, e, mais tarde, pelos cartorários e escritores medievais, nos primeiros séculos depois do surgimento do idioma português. Foram criadas, por consequência, ortografias esdrúxulas que, aceitas, passaram a significar costumes consagrados pelo uso e mesmo valores etimológicos. \r\nAssim é que somos obrigados, pelo sistema vigente, a aceitar uma letra com valores fonéticos diferentes (anexo, próximo, texto, etc.); um valor fonético igual para as duas letras diferentes (moleza, milanesa, ligeiro, gorjeio, etc.). \r\nComo disse o senador Cristovam Buarque, na audiência pública realizada, no Senado Federal, no dia 14.11.2009, se nosso sisema ortográfico fosse sistematizado (retirada as incongruências todas), o aluno, para se alfabetizar, despenderia menos da metade do tempo que é gasto hoje e não erraria nunca. do jeito que está, o aluno alfabetizado continuará a errar sempre. \r\nNo seu entender, leitor, qual dos dois sistemas deva ser o preferível? Pense nisso... \r\nPáginas: 160 \r\nFormato: 25cm X 17cm \r\nAno: 2010 \r\nJosé Perea Martins \r\nISBN: 978-85-98621-54-8
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